sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Revolta da Armada

IGNÁCIO BELFORT DUARTE
Capitão Tenente
Dados Biográficos

Nascido em 1871. Sepultado em 27 de Novembro de 1893, no Cemitério do Maruí, em Niterói.
Árvore de Costados

Filho de Francisco de Paula Belfort Duarte e de Dona Maria Bárbara Gomes de Sousa. Neto paterno do Ministro Viriato Bandeira Duarte e de Dona Rosa de Viterbo Gomes da Silva Belfort. Neto materno do Major Ignácio José Gomes de Sousa e de Dona Antonia Gertrudes de Brito Magalhães Cunha. Bisneto paterno do Conselheiro Francisco de Paula Pereira Duarte e de Dona Carlota Joaquina Belfort Leitão. Bisneto paterno do Capitão Filippe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort. Bisneto materno do Mestre de Campo José Antonio Gomes de Sousa e sua 2ª mulher Dona Luiza Maria da Encarnação.
Vida Militar

Pertenceu à Guarnição da Fortaleza de Santa Cruz.
Fato Histórico

Participou da Revolta da Armada
Ato de Bravura

Faleceu por ato de bravura defendendo a legalidade na Revolta da Armada, em Niterói.
“... Resumindo o acontecido, afirma Felisbelo Freire: “Niterói tornou-se nestes dias o fiel da balança da situação e o coronel Ramos o seu herói.” Aliás, declarara ele que “resistira até a última”, quando o parlamentário primeiro tenente Belfort, enviado por Custódio de Melo, transmitira convite ao presidente Porciúncula a fim de com ele conferenciar a bordo do Aquidabã. No mesmo dia 8 de setembro respondera Porciúncula, alegando não poder afastar-se da capital e sugeriu, em documento escrito, conferência no antigo Palácio do Ingá, sede do Governo, terminando com as palavras “Aguardo vossa resposta”, ficando assentada uma trégua nas operações bélicas até esta ser entregue. Antes mesmo, entretanto, do emissário ter voltado com qualquer solução, já os navios violando o combinado, abriram fogo contra Niterói (...)”.

Capítulos da Memória Niteroiense – Página 155
Carlos Whers